segunda-feira, 5 de abril de 2010

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Poesia do Drama




Ó moribundo, tu és tão vil.



Por que não balbucias?



Encontre as forças da solidão



Que tão enérgica é capaz de nos destronar.



Suga-lhe e levantas-te



Dize uma palavra para não me sufocar



Ainda que nada seja a tua palavra



Dize-a



Para que ouvindo-a



Eu fuja de mim



Uma palavra



Que seja

(Edivânia é a Co-diretora e atriz convidada pela Companhia)