sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O que eles pensam...









“Um dos laboratórios mais marcantes foi numa sala com quadrados e velas no chão, foram colocados objetos direcionados aos personagens. Nesse momento me deparei com coisas concretas da personagem. Caí na real que ela existe de fato, isso facilitou as emoções surgirem” (Anne Costa)

“Tinha um barco, um leme, dois remos, um sol, um céu e um mar. Um horizonte ao qual eu precisava encontrar sonhos, esperanças, conquistas, realizações... A partir daí veio a chuva, o sol, vento, a brisa e quando o barco insistia em me jogar nas águas, meus amigos seguravam minhas mãos e me diziam que
era possível navegar.” (Consa Ferreira)

“O processo Campo de Concentração foi desde o início e continua sendo para mim um grande campo de aprendizagem; vivo um papel diferenciado e que tem muito haver com minha vida pessoal, o que dificultou um pouco nos laboratórios, ficando claro para mim que tais problemas pessoais acabam influenciando na qualidade do ator.” (Fábio Fênix)

“Confesso que à primeira vista fiquei confuso, não entendi o texto, achei meio louco, acho que por ser diferente de tudo que já fiz, mas apostei e sei que fiz certo.” (Fernando Campos)

“Vivenciar e aprender a expressar sentimentos tão animalescos só me faz cair em total reflexão de como ficamos tão diferentes quando somos colocados em situação de desconforto e, muitas vezes caímos em contrariedade, quando algumas ações são derrubadas por discursos que até então eram colocados como verdades absolutas em algum momento de nossas vidas.” (Gildázio Santos)

“Um verdadeiro campo de emoções, é assim que descrevo essa peça teatral que, desde o início através de seus laboratórios extrai o máximo de seus atores. Laboratórios esses que nos fez perceber que atuar não é apenas memorizar um texto e projetar a voz, é dar vida ao que não existe e fazer as pessoas acreditarem nisso, dependo é claro, da veracidade que exprimimos.” (Gleison Richelle)

“Campo de Concentração é uma exploração dos sentimentos mais profundos de nossa alma, aspectos escondidos e/ou intocáveis de nossa singularidade. Esses caminhos nos mostram pessoas despidas de seus temores e conceitos. É uma mesa farta das loucuras humanas... Aproveitem o banquete!” (Lucas Bertolucci)

“Os laboratórios me fizeram entender quem sou.” (Thiago Souza)

“Os laboratórios são por vezes difíceis, vezes inquietantes e vezes gratificantes. Somos colocados frente a nossos medos, desejos, culpas, anseios, desesperos e outros muitos sentimentos que nos fazem interagir com um “eu esquecido”, algo que precisávamos encontrar para irmos de encontro aos nossos personagens.” (Vivian Rigueira)

“O espetáculo era uma incógnita para mim. Os laboratórios eram digamos 'macrabos', Tássio nessa altura não discutia muito, inclusive eu tinha uma expectativa muito diferente do que veio a se tornar 'Campo de Concentração', e o tão sonhado espetáculo musicado e dançado foi sumindo e dando espaço a um espetáculo denso, sombrio e político.” (Yann Schettini)